A maioria dos pais não quer acreditar e nem ao menos cogitar que seu filho tenha algum transtorno de desenvolvimento. Mas, quando se trata do autismo, reconhecê-lo o quanto antes faz uma enorme diferença, já que o tratamento precoce ameniza muito os sinais do distúrbio. A seguir, saiba como identificar autismo em bebê:
O que é autismo?
Autismo é um grupo de sinais e sintomas que podem levar ao atraso no desenvolvimento de áreas básicas, como comunicação e interação social.
Seus sinais e sintomas variam muito, visto que alguns pacientes apresentam deficiências leves, enquanto outros manifestam atrasos graves.
Os pais estão na melhor posição para detectar os primeiros sinais de autismo, já que conhecem e acompanham o filho melhor do que ninguém e presenciam manifestações que o pediatra pode não ver em consulta.
Como identificar autismo em bebê: 7 sinais
Os primeiros anos de vida são cruciais para um bebê, o que explica porque são necessárias tantas visitas ao pediatra para verificação de seu desenvolvimento e saúde.
Cada vez mais médicos aderem a condutas e exames de transtornos do espectro autista (TEA), a fim de identificar e tratar o quanto antes os casos positivos, o que pode fazer uma grande diferença no futuro do pequeno.
Porém, não é todo mundo que tem acesso aos serviços médicos que se preocupam com tal distúrbio. Assim, vale a pena observar os sinais de provável autismo em bebês e crianças:
- Falta de contato visual;
- Não responder ao próprio nome ao som de uma voz familiar;
- Não fazer barulhos para chamar atenção;
- Não responder a gestos para se comunicar, como acenar;
- Não responder a carinhos e outras demonstrações de afeto;
- Não brincar com outras crianças;
- Falta de preocupação com o bem-estar e a segurança de outras pessoas.
Sintomas de autismo de acordo com a idade
Embora cada criança se desenvolva em um ritmo diferente, os seguintes atrasos de acordo com a idade podem ser indicativos e pedem uma avaliação imediata de seu filho por um médico:
- 3 meses: falta de sorrisos ou expressões alegres;
- 9 meses: não faz sons, sorri ou apresenta expressões faciais;
- 12 meses: não responde ao ser chamado pelo nome, não produz sons e não faz gestos, como apontar e acenar;
- 16 meses: não fala nenhuma palavra;
- 24 meses: não fala nenhuma frase significativa de duas palavras que não seja por repetição.
O que fazer ao desconfiar?
Se ficar preocupado com algum comportamento de seu filho, não se desespere, pois pode ser que ele esteja apenas um pouco atrasado em comparação com outras crianças da mesma idade. Contudo, não deixe de compartilhar suas preocupações com o médico responsável.
O profissional deve avaliar o caso por meio de um conjunto de sinais e sintomas e nunca pedir para os pais esperarem mais tempo antes de uma avaliação, já que o quanto antes o tratamento — que inclui o treino de diversas habilidades — for iniciado, melhor será.
Por fim, não perca a esperança. Os cuidados adequados podem amenizar muito os efeitos do distúrbio e ajudar seu filho a aprender, crescer e prosperar.
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