Open/Close Menu Dra. Ligia Comerlatti é pediatra e homeopata em São Paulo que presta atendimento para adultos e crianças. Marque uma consulta online agora mesmo.
Menina deitada de lado segurando um pedaço de fruta na mão e o colocando na boca.

As situações são diversas. Desde cedo tudo ia bem mas, de repente, a criança não quer comer. Ainda há aquelas que nunca foram de “limpar” o prato, mas se alimentavam relativamente bem, até que estancaram. Em qualquer caso, uma certeza: pais preocupados e frustrados por talvez estarem fazendo algo de errado.

E as saídas são muitas: chantagem com guloseimas, reprovações, castigos e até alimentação forçada. Aprenda o que fazer para evitar dissabores nesta hora tão importante.

O que fazer quando a criança não quer comer?

Em primeiro lugar, tenha calma. Em algum momento da vida infantil recusar alimentos é comum e não necessariamente significa enfermidade iminente ou instalada. As fases alimentares fazem parte de um processo natural do crescimento humano e cada corpo tem a capacidade biológica de indicar se é a hora ou não de abrir a boca, em maior ou menor intensidade. Aprenda a entender e respeitar quando criança não quer comer.

Após os 18 meses, a necessidade calórica diminuiu consideravelmente e a situação aparece com mais frequência entre 1 e 2 anos, apesar de não ser exclusiva deste período. Não há motivo para pânico se as curvas de ganho de peso e de crescimento estiverem corretas, pois pode ser que a criança esteja passando por uma adaptação fisiológica.

No entanto, caso a recusa se prolongue, sempre é válido consultar o pediatra, de modo a obter uma avaliação profissional do que pode estar acontecendo. Se a negativa for associada a quadros de virose, gripe, estomatite, entre outras doenças infantis comuns, a consulta é fundamental.

O que fazer para evitar?

É primordial ter uma rotina que pouco se altera (mesmo aos fins de semana), com oferta de alimentação saudável e horários regulares.

Por isso, é importante estabelecer regras claras quando a criança não quer comer. Tenha em mente que construir o hábito alimentar leva tempo e dá trabalho, principalmente quando a concorrência é com desenhos e jogos, celulares e videogames.

Além disso, na medida em que as crianças conquistam autonomia, elas também entendem que podem se negar a comer – até mesmo para testar os limites.

Por fim, considere também deixar explícito (inclusive para avós e irmãos mais velhos, etc.) que o sentar ao redor da mesa é um momento de convívio social e de apreciação do valor dos alimentos. Isto promove um sentido amplo à refeição, mais do que só comer.

Mais orientações e dicas de pediatras para ajudar a comer

  • Não aceite chantagem quando a criança não quer comer, trocando comida por doces – isso faz com que a criança entenda a guloseima como “prêmio” e a deseje sempre mais e mais;
  • Nunca force a alimentação – a imposição pode causar traumas alimentares e psicológicos aos pequenos; também não ofereça mais do que a criança pode comer.
  • Ofereça momento de movimentação e de atividades – atividades físicas regulares aumentam o apetite de qualquer um;
  • Faça pratos variados – quanto mais cores tiver o prato, mais nutritivo ele é;
  • Faça o reforço positivo – verbalize a importância da alimentação e do momento do comer, reforçando para os pequenos que é um prazer alimentar-se corretamente. Elogie quando a criança comer tudo.

Quer saber mais sobre saúde infantil? Então confira as dicas para detectar e tratar dor de crescimento em crianças.

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